segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Os vinte e cinco anos do Movimento Hip-hop

O Movimento hip-hop aqui em recife esta completando vinte e cinco anos ou entorno disso. Na periferia da cidade e na área metropolitana, o hip-hop já completamente reconhecido e dando provas que politicamente continuará ativo pelo próprio interesse dos mc’s e dos seus b’boys rodopiando ao som de Grant Master Flash entre outros e constantemente criticado por ser uma cultura aliênigina, porém esse movimento que inclui a dança de rua (B’boys), o grafite, Dj e dos mc’s pode e deve ser considerado dentro do movimento negro contemporâneo e assim como aconteceu no inicio desse movimento nascido nos ghetos e favelas recheados de negros e latinos, imigrantes e filhos de imigrantes vindos de países da África e da America central e caribe inspirados pelos dj’s e sons jamaicanos.
Nós que fazemos a Terça Negra, desde o inicio do projeto percebemos a importância desse movimento que aglutina a maioria dos jovens, jovens esses que na sua maioria encontra no hip-hop a melhor forma de expressar sua arte e a oportunidade de se livrar das drogas, dos trafico e da violência que destrói deles.
Neste último dia 10/11/09, nós que fazemos a Terça Negra, não poderíamos deixar de prestar nossa homenagem a esse movimento que acompanha o MNU em vários fóruns de discussões relacionada à questão negra e sobre políticas culturais que possam nos ajudar para o crescimento positivo de nossas instituições.

Almir Gandhi

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mês da Consciêcia Negra

Iniciamos o Mês da Consciência negra com uma programação que começa logo no inicio da manhã com um café promovido pelo núcleo afro da Prefeitura da Cidade do Recife e a tarde com a tradicional caminhada dos terreiros, terminando já á noite com a Terça Negra, que foi aberta com o maracatu Várzea do Capibaribe comadado pela bela voz de Abssal, um maracatu belissimo, completando dez anos e que mantém a secular tradição de raiz sem caricaturas e sem folclorização. Em seguida o afoxé Ilê de Egbá, do Alto José do Pinho, afoxé tradicional da nossa cidade e uns dos grupos afro de pernambuco que mais tem se apresentado em palcos de vários estados do Brasil e da Europa e que tem à frente Dito de Oxossi, um dos fundadores do Movimento Negro Unificado e importante colaborador junto como seu afoxé.
A Noite de terça termina com o coco Mazurca da Quixaba do bairro do Pina, reduto de vários grupos de cultura afro e terreiros de candomblé, a Mazurca vem trazendo a energia de Joana, grávida de oito meses e sem deixar o público da Terça Negra um só minuto parado, como nas suas apresentações anteriores, confirmando o que diz nosso companheiro Adeildo(Coordenadoria de Negras e Negros de Olinda e MNU)essa é a geração Terça Negra.
Almir Gandhi